O que os biólogos parece não
serem capazes de entender é que as leis ou regras que eles descobrem e nos
mostram a incrível complexidade das inúmeras espécies biológicas, da formiga ao
elefante e ao primata humano, que essas leis, não se aplicando tais quais a
nenhum vivo singular, jogam-se segundo as condições essencialmente aleatórias
da cena ecológica em que eles vivem, tal como um carro no aleatório duma
estrada. E supõem por isso mesmo um constante aleatório em cada processo evolutivo,
que os biólogos ‘explicam’ pelas mutações, sem se darem conta de que estas são
arbitrárias, fruto de acaso, e introduzem um factor ilógico que viria de indivíduos
da espécie, aonde justamente o aleatório corresponde a uma lógica, aporética é
certo, mas dependente antes de mais das transformações da cena que vêem a ter
efeitos nas espécies que são obrigadas a reagir a tais transformações. À
ilógica do acaso das mutações, ao seu arbitrário contra toda a exigência de rigor cientí-fico, responde o espanto
imenso perante o aleatório da história da evolução. Como já foi provavelmente
assim com a formação do planeta Terra, o único entre os conhecidos dos astrónomos
que se encontrou ter condições para que nele a vida surgisse.
domingo, 9 de junho de 2013
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