sábado, 17 de fevereiro de 2018

A pós-verdade e a lei da verdade



1. O filósofo italiano Maurizio Ferraris, de Turim, cujo nome não conhecia e que teve colaboração publicada com Derrida, deu uma entrevista ao Le Monde (30/12/2017) sobre a noção de “pós-verdade” aparecida ultimamente que merece reflexão. Ele pensa que ela proveio das tecnologias electrónicas, telemóveis e computadores com as redes Web, que tiveram dois efeitos que ele cunhou numa nova expressão, a revolução documedial. O primeiro é a explosão de documentos: antigamente eram raros, os livros guardados em bibliotecas, os contratos em arquivos e os bilhetes de identidade nas carteiras de cada um, enquanto que “agora, cada uma das nossas navegações na Web e cada uma das nossas comunicações quotidianas, cada um dos nossos movimentos, produz um rasto registado, de maneira quase inconsciente, inadvertida, incontrolável”. O segundo: “o smartphone é não apenas um receptor, como eram os nossos aparelhos de rádio e televisão, mas um emissor de informação e muitas vezes ambas as coisas no mesmo gesto nas redes sociais [...] qualquer habitante, russo, americano ou o que seja, presidente dos EU ou qualquer tipo, pode dizer o que quer que seja sem ser verdadeiramente corrigido. As categorias de verdadeiro e falso são neutralizadas pelo número. A verdade é atomizada. É isso a pós-verdade, não o desaparecimento da verdade, o triunfo da mentira e da pseudo-cultura que denunciava Nietzsche, mas mais a cacafonia de milhões de pessoas, cada uma convencida de ter razão. Nunca tivemos opiniões e crenças tão discordantes”.
2. Estas afirmações merecem reflexão, acentuam um ponto muito importante da dificuldade dos discursos publicados hoje em dia, face a esta cacafonia de gente convicta de que eu faço parte: as instâncias de referência de argumentos e de valores, como se diz, ficam como que submergidas, porque há muito ruído e sobra pouco tempo, livros e jornais de qualidade são cada vez menos lidos. É certo que dantes não havia tantos leitores como isso, mesmo ter aprendido a ler na escola não significava ter-se ganho hábitos de leitura de jornais, mas saber que há quem conclua cursos de direito e proclame o seu alívio de deixar de ter de ler livros ou jovens economistas admirarem-se de ver um amigo da mesma idade a ler em férias um romance, mostra que televisões e internets chegam para ‘informar’ gente com diplomas que supõem uma certa literacia exigente. Continua a haver, ou voltou a haver, relativamente poucos leitores proporcionalmente, como dantes, em que a religião confortava a grande massa de analfabetos, que hoje foi substituída pelos médias e a sua grande massa de iliteratos que aprenderam a ler, de que Bush e Trump são exemplos.
3. Mas uma entrevista tem limites mesmo para um filósofo, esta explicitação da pós-verdade põe em questão o que fenomenologicamente me parece ser a lei da verdade, que regula toda a circulação das línguas duplamente articuladas, assim como a ‘lei da gravidade’ regula a cena físico-química dos astros, a ‘lei da selva’ regula a circulação dos animais vivos e a ‘lei da guerra’ regula as sociedades humanas, sendo embora os respectivos estatutos destas ‘leis’ diferentes, consoante o tipo de ‘regulações’, de regras. Comparada com as outras três, a lei da verdade é menos agressiva, embora não menos exigente no seu alcance de disciplinar a nossa bioquímica hormonal que depende da lei da selva e da guerra, as quais supõem por sua vez a da gravidade; isto é, a lei da verdade destina-se a corrigir excessos que das outras provêm: destina-se justamente a evitar cacafonias. Bizarramente, Ferraris a dado momento diz que a cacafonia actual vem provar a noção de “mónada” de Leibniz, quando o papel de possibilidade de entendimento entre mónadas vem precisamente da lei da verdade jogando sobre as línguas; ora Leibniz que, como toda a filosofia europeia até bem recentemente, ignora a linguagem e as línguas na sua metafísica, atribui esse monadismo a Deus, coisa que nunca consegui entender e que seria “evidente” nesta verdade atomizada. Há uma espécie de sintoma do discurso do filósofo, como se, apesar da sua proximidade com Derrida, a verdade não tivesse a ver com as línguas.
4. Em que é que consiste a lei da verdade? Ela testa-se a partir do motivo fenomenológico de usos sociais que, para serem aprendidos, são ditos em receitas com nomes de coisas e acções, nomes e verbos que são testados na sua ‘verdadeira’ acepção pela efectividade do uso que dizem. Não há palavras sem coisas nem coisas sem palavras, é essa a condição estrutural da linguagem e da sua lei de comunicação entre os falantes: usos, receitas e instrumentos são comuns nos paradigmas das unidades locais, quer familiares e arredores, quer de empregos. A lei da verdade é tribal, desenraizável. Aprende-se a falar aprendendo-se a fazer: a língua, os usos e a técnica, os costumes e a disciplina, vêm a par e crescem a par, segundo os paradigmas da tribo. Quando se vê toda a minha gente, de idades e competências bem diversas, funcionarem no dia a dia com grande habilidade no fazer e no dizer, os usos e costumes da tribo bem ‘biologizados’, se se pode dizer assim essa espontaneidade em que desaparece completamente a oposição entre natureza e cultura, pode-se perceber que é o mesmo jogo de sentidos das palavras e frases que se dizem que é, por regra, mais ou menos bem compreendido pelos outros que aprenderam os mesmos usos na mesma língua. Este jogo de sentidos da linguagem nos paradigmas dos usos das unidades sociais só é possível por haver uma lei que regula quer as relações linguísticas entre palavras e frases quer as relações de significação dos seus nomes e verbos às coisas e acções dos usos: é a lei de verdade dessa língua, que é diferente da das tribos estrangeiras. A lei da verdade não obriga a dizer verdade nem impede de mentir ou de errar, a capacidade de dissimulação é prévia à ética, lembrei num texto recente. Mas ela impõe que a mentira ou o erro só possam circular se tiverem a aparência de verdade: a crítica visa justamente essa aparência, denuncia essa dissimulação.
5. Nas sociedades actuais que, como se diz, são cada vez mais “sociedades de conhecimento”, as unidades locais de emprego são cada vez mais especializadas, o que implica, por um lado, a forte necessidade de verdade nos respectivos paradigmas mas, por outro, que entre os indígenas de paradigmas diferentes se vão tornando relativamente estrangeiros uns aos outros, permanecendo as unidades familiares e arredores como lugares de entendimento, com as diferenças de classe todavia bem marcadas. Ora, nesta zona do social extra profissional em que predomina o familiar e seus arredores (amigos, vizinhos, conhecidos, aqueles a quem se dá o ‘bom dia!’ ou se aperta a mão), os médias tradicionais como os recentes têm parte cada vez mais premente, no sentido em que fazem pressão ‘ideológica’ em sentido geral, tendendo a criar relações de clientela com os respectivos ‘conteúdos’, como se diz, e a apartar frequentemente os parceiros de paradigma uns dos outros, em termos de geração e de preferências diversas (politicas, culturais, desportivas, etc.): desde a guerra iluminista pela verdade humanista contra a verdade religiosa que essa pressão ‘ideológica’ foi sofrida muitas vezes como o ‘assédio’ e por vezes o ‘rapto para outros costumes’ tanto de rapazes (sobretudo ideais políticos ou filosóficos) como de raparigas (romances nomeadamente), tendo o apogeu surgido nos anos 60, no famoso 1968 do Japão à Califórnia passando pelo Maio e Junho de Paris: a explosão dos jovens, das mulheres, dos erotismos em sua diversidade de orientação. Durante os últimos dois séculos, os da generalização escolar e da promoção da razão no paradigma politico e social, os médias partilhavam-se segundo correntes, progressistas e conservadores e variantes, com os respectivos paradigmas de verdades, assim como partidos e outros tipos de associações, que aliás defendiam bem as famílias dos ‘raptos’, assegurando que essas correntes, tal como outrora as religiosas, se transmitissem por herança familiar.
6. Ora, esta variedade de posições publicamente e mais ou menos colectivamente afirmadas é frequentemente posta em questão por fenómenos de moda em domínios de ‘consumo’ de ritmo fatalmente lento[1], que criam uma uniformidade de gostos em público que contraria as diferenças e as oposições tradicionais mais lentas e duradouras. Pode-se pensar que a continuação da ocorrência de modas será uma como que objecção pontual à noção de pós-verdade, como Ferraris a propõe. Como não sou frequentador de redes sociais, a minha dificuldade é grande para avaliar o que lá se passa, o que perturba quem por lá anda e se lembra de como era dantes. A questão não é a de contestar a sua análise, mas a de saber quais os limites desta pós-verdade: creio que ela só pode jogar fora dos paradigmas das unidades locais. Com efeito, a zona de circulação dos discursos dos médias reside na ampla esfera entre unidades locais, quaisquer que sejam, por uma razão simples: qualquer unidade social reproduz-se no dia a dia e no ano a ano através dos seus usos específicos e o próprio destes é a sua rotina, a qual só interessa aos próprios. Em que é que consistem os ‘circuitos’ dessa zona pública de circulação dos discursos, que desde a invenção dos livros e dos jornais sempre foi a coisa dos médias? Digamos que os ‘dizeres’ aí são por regra sem ‘fazeres’ ligados, conversa de narrativas sem contexto e opiniões soltas, o que permite a dita ‘manipulação’ (curiosa aqui a palavra, que implica as ‘mãos’ quando se trata sobretudo de palavras e imagens). Chama-se-lhes habitualmente “meios de comunicação social” e não se costuma meter os livros nessa designação, provavelmente porque a sua tradição académica e de saber, que resultou historicamente na dita sociedade de conhecimento, bem como a tradição literária dos romances, impõem respeito, o que eles escrevem e se lê (de maneira individual, como nós hoje diante dos ecrãs computacionais) é ‘mais elevado’ do que os médias, que justamente estão mais perto da ‘mediania’. Ora, essa zona de saberes especializados valorizados (mais do que a literária, que busca leitores) continua a funcionar em seus paradigmas mais ou menos académicos: fugirão eles ao turbilhão da pós-verdade? Creio que, relevando de usos especializados, formam com os usos domésticos (não necessariamente com os costumes) as duas barreiras sociais sólidas de verdades. Não quer dizer que essas rotinas não sejam atingidas: os smartphones intervêm no funcionamento das unidades familiares criando indisciplina, sobretudo juvenil, como é sabido, mas isso faz parte de ser novo, foi sempre um pouco assim. Não será por aqui que o barco vai ao fundo, a lei da verdade impedi-lo-á, porque a rotina dos usos que ela regula, estruturando-nos, são mais fortes. Mas os movimentos sociais frequentemente buscam alterar rotinas, nomeadamente em seus aspectos financeiros, o que chamamos ‘revolução’ consiste justamente em alterações de usos, por razões politicas, tecnológicas ou outras.
7. Então, como caracterizar a tal zona da “comunicação social”, hoje prolongada pelos receptores tornados também emissores? Terá os seus paradigmas de enquadramento dos textos, são eles que estão a sofrer revolução. Os jornais, por exemplo, dividem o que propõem em secções além dos destaques de actualidade, sociedade, política, economia, educação, cultura, gastronomia, desporto, espectáculos, opinião e por aí fora, com jornalistas especializados em certos sectores, mas estes não são estanques. Não sei se se pode encontrar neste tipo de classificações, que mais ou menos se repetem em médias de tendências diferentes e por vezes opostas, critérios para induzir análises dos turbilhões da tal pós-verdade. Creio que, se a questão tem a ver com mentiras e falsidades deliberadas, haverá que saber, não tanto as matérias em que se mente, mas os seus alvos: a resposta supõe que se mente a pessoas e por causa de pessoas; então na comunicação social, a pós-verdade rodará no cenário de pessoas públicas, de gente do social, da política, do desporto, do cinema, etc., onde quer que haja paixões que afectem espectadores e emissores. A descrição que Ferraris faz das mónadas em seus telemóveis é a duma anarquia como nunca os anarquistas a terão concebido, mas pode-se pensar que a maior parte funcione mais à maneira dos rebanhos, que fazem como vêem fazer. E que depois virão outras modas. Um bom teste a ela são os tweets de Trump. Ele mentirá por vezes, mas creio que é um narciso autista que acredita mesmo naquilo que ele diz, enquanto todo o mundo abre os olhos de espanto. O teste será aos que ainda acreditam nele, para quem as imbecilidades trumpianas são verdades que pelos médias lhes vêm: por quanto tempo?
8. P. S. A lei da verdade repousa na indissociabilidade das receitas e dos usos, do dizer e do fazer, que é o argumento decisivo contra todos os cepticismos da história da filosofia ocidental, que dependem da oposição entre ideias e realidade, entre palavras e coisas. Além dos nomes das coisas usuais, as palavras soltam-se metaforicamente – ‘folhas’ de árvore, ‘folhas’ de livro, massa ‘folhada’, ‘folha’ de Flandres… – e outras polissemias da economia da língua. Depois de ter escrito este texto, li numa revista on line do departamento de Filosofia da Universidade do Porto, um texto da filósofa francesa Claudine Tiercine, Que valent les idées face aux croyances ?, que termina discutindo o cepticismo : nem ‘ideia’ nem ‘crença’ nem ‘cepticismo e conhecimento’ invocam alguma vez a linguagem, tudo se passa na oposição entre ideias e realidade, como se cada pensador fosse uma ‘ilha’, sem história dos paradigmas filosóficos em que se entra nessas questões e se as discute com seus códigos, verdade e falso, etc. A sensação bizarra que me deixou, que há muito tempo que não lia textos deste tipo, trata-se duma professora do Collège de France, não é qualquer pessoa, foi a de não ter nada a dizer sobre as várias posições citadas, que simplesmente me parecem mal postas, ou então eu é que provavelmente não sou ‘filósofo’ (felizmente). Resumindo e concluindo : a pós-verdade será muito menos atomizada, joga-se em paradigmas flutuantes que usam palavras tresmalhadas e as cruzam ao sabor dos incessantes acontecimentos, mas têm as suas regras que poderão ser estudadas.

[texto que tinha por publicar, com uns dois ou três anos]

A lei da verdade

1. A noção de verdade abriu falência no seio do pensamento ocidental. Apercebemo-nos de que as nossas principais verdades, as que foram acreditadas como absolutas, precisaram de ser definidas as filosóficas, proclamadas dogmaticamente as teológicas, discutidas pela comunidade científica as das ciências laboratoriais. Esta nova atenção histórica concluiu que essas verdades, que se queriam universais e eternas, tinham uma história, e que portanto, como tudo o que é histórico, eram relativas às situações que as definiram, as dos filósofos gregos, da igreja cristã triunfante em Roma, dos laboratórios do renascimento europeu. Desta descoberta resultou posteriormente a atitude contrária à dos absolutismos, um relativismo generalizado: ‘não há verdades’. Que se acentua face às ‘verdades’ dos fanatismos que nos surpreendem e por vezes nos aterrorizam, que se manifesta no facto de que hoje os filósofos não ousam reclamar a verdade para os seus argumentos[2], de que os cientistas crêem que as verdades científicas são provisórias, “erros adiados”: a física de Newton já não seria verdadeira após as físicas da ‘relatividade’ (Einstein não gostou do termo, foi-lhe imposto) e quântica (apesar de continuar a sê-lo nas escalas das engenharias correntes).
2. E no entanto, como falar ou escrever prescindindo da verdade do que se diz ou escreve, como estou fazendo? Como ouvir ou ler o que se pensa não ser verdade, como se tudo fosse ficção? Mentira, erro e ficção, em que consistem, se não houver critérios sociais de verdade? Há palavras que estão desaparecendo por um erro ‘massivo’ (tem a ver com ‘massas’, multidões) que substitui esta por ‘maciço’ (compacto, sem ocos), ‘havia’ que desaparece por ‘há’ (que deixa de ser uma forma verbal!) e, pior que todos, a inexistência do que deveria ser a palavra médias, como fazem franceses e espanhóis, em vez do colonialismo americano dos brasileiros que herdou o horrível ‘média’ como plural, e chega a ser dito e escrito ‘mídia’! Erro clamoroso!. Mas se for só eu a bramar contra ele, como pretender que é um erro? Com as regras de derivação das palavras portuguesas do latim, claro, e não latim-americano-português![3]. Essas regras são relativas, porque históricas? Sim, mas são verdadeiras. E não me parece que essa relatividade afecte a sua verdade linguística.
3. A língua como estrutura social é um conjunto de regras impostas inexoravelmente a quem a aprende como condição de sermos entendidos pelos outros da nossa tribo. Lei da verdade: corrigem-nos os erros, castigam-nos as mentiras, inquietam-se com as ficções, as ‘fantasias’. O meu querido mestre R. Barthes deixou-se levar ao erro de dizer que “a língua é fascista”, mas são essas regras que nos dão a liberdade de falar de forma não anárquica: elas compõem o social com o individual de forma extraordinária, sem corte possível entre um e o outro. Mas não se trata apenas de regras intra-linguísticas: quando aprendemos os substantivos e os verbos, aprendemo-los uns como nomes de coisas, plantas, animais e os outros de movimentos ou comportamentos: as palavras trazem consigo o mundo a dizer e a fazer. Também aí há regras, há metáforas e outras maneiras de estender os sentidos de palavras correntes a coisas menos correntes, há lugar para a liberdade do artista, para a transgressão de tal ou tal regra, nos limites em que essa transgressão é subentendida. Só nos entendemos a falar e a escrever, justamente porque as regras da língua que permitem dizer e contar e querer modificar o nosso mundo o fazem sob o alcance da lei da verdade, grande lei da circulação da palavra. Foi com ela que definições, dogmas e verdades científicas foram possíveis, assim como a respectiva discussão critica.
4. Tudo o que dizemos e fazemos (ou escrevemos) é ligado em paradigmas, tanto os dos costumes quotidianos e da sua moral, como os das diversas instituições, científicas, politicas, e por aí fora: as verdades são relativas às regras desses paradigmas (com a grande dificuldade de estes se cruzarem frequentemente). O que faz a relatividade da verdade é trazê-la, da universalidade absoluta, para a localidade temporal do que fazemos, dizemos e contamos em nossos discursos e narrativas, onde a mentira, o erro e a ficção só podem funcionar se se derem como verdadeiros: os dois primeiros até serem descobertos, a última com uma paleta mais ou menos variada de transgressões do realismo (ficção científica, literatura fantástica, etc.).
5. A língua multiplica os matizes do acesso à verdade, à certeza. À questão ‘é verdade que a Maria veio?’, posso saber que sim, ou pensar que talvez, ignorar, crer, duvidar, achar, julgar, imaginar, hesitar, e até ter-me esquecido. O verbo saber é o grande cúmplice linguístico da verdade, a sabedoria que ela pode trazer a uma vida.





[1] Já que dependendo de estruturas de produção pesadas e complexas, a rotina desses usos jogando contra a moderna por excelência de ‘progresso’ ou de ‘mudança’.
[2] Excepto, modéstia à parte, “a fenomenologia reformulada, em verdade” (Web).
[3] Além da luta contra o AO, há que prevenir a catástrofe, a nossa língua a tornar-se um crioulo do inglês.

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